quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Eu que amo tanto

O amor, a dor, o ciúme e a insanidade andam lado a lado. O equilíbrio é algo um tanto quanto difícil de obter. As mulheres normalmente amam intensamente, é questão de personalidade não de maioridade, é impulsivo, é involuntário, simplesmente se entregam, algumas nem percebem os erros, a obsessão, a gravidade de amar demais. Mas percebem o sofrimento, se rebaixam e o amor próprio diminui. O ciúme se torna doentio, a desconfiança insuportável, o amor cego e a vida sem sentido. O viver já não é algo pessoal, o motivo pelo qual se vive nada mais é do que o próprio amor por outro alguém. Não há um passo se quer que seja pensando e repensado, atinge um grau de adoração sufocante. E todo o controle se vai sem ao menos perceber e quando vem à tona é tarde demais.
Entrega-se a alma, o corpo e a mente a algo estudado por milhares de cientistas, discutido por filósofos e escritos por renomados poetas, mas jamais decifrado, o amor.

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Pintura de Edvard Munch, Amor e Dor ou Vampiro

Essa pintura Munch refez algumas vezes, no começo a intenção era de um homem desolado, solitário buscando aconchego nos braços de uma mulher. Depois a intenção era de que a mulher mordesse o pescoço, sugando o sangue como se aquele homem e seu sangue pertencessem a ela e a mais ninguém. E para finalizar faz com que fique parecendo dolorosa, a dor de amar, o amar doentio.

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