sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Estações humanas.

Muitas pessoas passam o tempo julgando e acabam não prestando a atenção nas qualidades e sim apenas nos defeitos alheios.
Essas mesmas pessoas perdem o melhor da vida levando em conta somente o lado negativo, perdem o melhor do show.
Todos nós passamos por muitas estações, como as plantações, o começo simples da semente sendo plantada, o processo de crescer, cair, não dar certo e até que por fim esteja florido e bonito de se ver. Quem julga apenas por uma estação perde toda a beleza e luta do ser, mas quem sai perdendo são apenas os "cegos" que fecham sua mente para o processo interessantíssimo de vida de cada um de nós.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Os seis medos.


Ao decorrer da vida passamos por medos de derivadas espécies e esses são chamados de Seis Medos, que são: pobreza, doença, velhice, morte, crítica e perda de amor.
Tudo o que envolve o psicológico do homem são relativos ao medo, o que as pessoas esquecem é que são fatos e que não devemos sair do nosso foco e dos nossos objetivos, pois os medos são meros obstáculos que irão surgir sempre com o intuito de testar nossa força, nossa fé e nossa vontade. Temos que encontrar o equilíbrio entre nossa razão e nosso emocional para termos controle de nossos sentimentos e o medo não superar nossa força de vontade.
A coerência entre nossos desejos e nossos medos nunca será encontrada, mas é exatamente isso que sempre procuramos, é complexo esse equilíbrio, eu mesmo estou longe de encontrar, mas é fundamental para não sermos levados a súbita loucura.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

A calmaria...

As coisas começam a se encaixar e a pesar menos nas costas, mas doce é a ilusão de quem acredita que vai durar muito tempo, afinal nunca dura. Quem dera eu ser ingênua o bastante em acreditar que tudo é sempre uma maravilha, mas o melhor é viver o momento e é o que eu ando fazendo da melhor forma possível, doa a quem doer a partir de agora vou viver o que eu acho que é fundamental a minha vida e vou ignorar aquilo que não me convém. Aceito a apatia se vier, mas não vou viver mais em função alheia e agradeço quem não me julgar por querer viver bem.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Aprendizados popularmente chamados de erros.

Não tem essa de que primeiro erro é válido e os outros são burrice, depende do contexto, da situação, de tudo. Todo erro é válido, ou melhor, tudo é aprendizado. Da próxima vez você vai saber qual o caminho certo e você escolhe seguir ou não, afinal atire-me na testa uma pedra quem não prefere o desafio, o difícil, o errado!

Os erros são experimentais, estratégicos, inocentes, sistemáticos, relativos, absolutos, cruéis ou não. Afinal quem foi o intelectual o suficiente para definir a palavra erro? Quando digo definição não me refiro à explicação dos sábios dicionários e sim a essência do que é errar.

Quem souber me escreva ou cale-se para sempre.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Dramaturgia feminina.

Ela o deseja, mas isso parece amedrontar-lo. Entre o medo e o desejo ela tenta encontrar um acordo.

Afirmam suas ex-amantes: com ele só é possível uma relação isenta de sentimentalismo, em que nenhum dos parceiros tem direito sobre a vida e a liberdade do outro.
Seria esse sentimento a dúvida entre uma possível amizade ou uma paixão carnal cedendo à agressividade do amor? Ou uma vaidade feminina mais uma vez insistindo em algo inexistente?

Pra variar a incoerência gritando nos ouvidos de quem não consegue controlar sua própria vida sentimental.

Desabafo pessoal.

Toda positividade que existe desejo a você, pois precisamos nos nossos dias de luta, eu desejo que você nunca se decepcione, porque é uma dor terrível. Espero que ninguém nunca faça com você o que está fazendo comigo, pois eu posso garantir que você não aguentaria e te ver cair não seria satisfatório pra mim, ao contrário do que você pensa, seria o ápice de minha dor. Sua luta é a minha, o mundo em que eu vivo é o mesmo que o seu, mas o que nos diferencia é que eu faria por você o que eu jamais espero que você faça por mim.

Reflexão do desapego.

Há um poema de Fernando Pessoa que se chama "Pratique o Desapego" que todos conhecem, mas levando em conta que o as pessoas sempre recebem bons conselhos de como viver bem, de como superar as coisas e etc, jamais fazemos o que é aconselhável. Não se pratica o desapego da noite pro dia e ninguém meciona o sofrimento do caminho da decepção até o desapego total do ser, podemos chamar isso de crueldade, nós precisamos ser sinceros com nós mesmos, não adianta afirmar que não ama, que não sente falta, que não dói e que tudo isso é psicológico, pois não é. Mas o que vale é a tentativa, sem contar que Fernando Pessoa entende mais de sentimentos do que qualquer ser humano racional nesse mundo!

O porque...

De começo acho digno explicar o porque do nome excêntrico. Estamos descabelados de saber que o ser humano vem sem pedir licença, não vem com manual de instruções e colocam isso que chamamos de vida no padrão mais despadronizado possível e impossível. Enfim, há um livro que se chama "A Insustentável Leveza do Ser" de Milan Kundera e esse é o livro mais legal e insensato que eu já li na minha vida, você acaba de ler mais confuso do que já estava antes com a vida, aí é o momento em que você, ou melhor eu, resolvo fazer um blog para escrever o quanto o ser é incoerênte, louco, amargo, altruísta, leve, pesado... sejam quais forem os adjetivos que se refiram a nós serão sempre relações entre o extremo e o mínimo, e é isso que vamos retratar aqui.